As novas decisões do CNJ

fonte imagem: solteagravata
O Estado de S.Paulo

"Em sua primeira reunião desde que teve suas prerrogativas mantidas pelo Supremo Tribunal Federal, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) mostrou, mais uma vez, a importância de sua atuação para o bom funcionamento do Judiciário.

Por 12 votos contra 2, o órgão encarregado de promover o controle da magistratura puniu com a aposentadoria compulsória - a pena máxima em processo disciplinar administrativo* - o desembargador Roberto Wider, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Wider, que está afastado de suas funções desde que o CNJ abriu uma sindicância contra ele, em janeiro de 2010, foi condenado por ter nomeado dois advogados - sem concurso público, como determina a lei - para dirigir cartórios extrajudiciais e por ter favorecido candidatos considerados corruptos, quando presidiu o Tribunal Eleitoral do Rio de Janeiro, livrando-os do risco de cassação de candidatura. 

Os dois advogados trabalhavam no escritório de um conhecido lobista carioca, que está sendo acionado por vender sentenças judiciais, cobrar propina de tabeliães, atuar irregularmente como doleiro e ser dono de empresa cujas movimentações financeiras foram consideradas atípicas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). As investigações do CNJ mostraram que o lobista, amigo pessoal de Wider, exercia enorme influência em suas sentenças - inclusive no tempo em que ele foi corregedor da Justiça fluminense, quando tinha por atribuição coibir o tráfico de influência, o nepotismo e a corrupção."

Leia a notícia na íntegra, com informações de outras decisões importantes do CNJ, em O Estado de S. Paulo 

* (Grifo nosso)

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