Máximo engano: tempestades na casa vizinha não afetam a minha (Pimenta no...) (parte 2)

Voltei! Espero não ter demorado muito. O problema é essa sensação de cabeça oca que estou sentindo depois de ter ido ao banheiro e não sei por quê. Acho que o Nhonho, meu neurônio ativo, escafedeu-se.

Bom... Retornando ao assunto... Sobre o que eu estava falando mesmo? Reler tudo o que escrevi? Pirou? Nem pensar, é muita coisa! Ah, lembrei! Sobre os prejuízos reflexivos (bate/volta, causa/efeito, ação/reação ou simplesmente “lei do retorno”) que o egoísmo e o egocentrismo causam ao indivíduo e à sociedade como um todo. Era isso mesmo? Sobre os reflexos na sociedade não? Ok!

Então, para relembrar, sou um alienígena vindo das Plêiades, ex-membro do Conselho Geral de Alfa-Centauro, esquecido neste planeta há muitas vidas (muito antes de eu mesmo ter projetado e construído a pirâmide de Quéops) e, por muito observador que sou (sic!), durante essa minha estadia notei que todos os seres humanos são tão idênticos a ponto de terem em comum a estranha mania de se acharem diferentes uns dos outros por força dos instintos animais egoístas e egocêntricos que ainda lhes são inerentes e que, por este mesmo motivo, não conseguem perceber a dimensão do ciclo vicioso que geram em prejuízo deles mesmos como indivíduos e da humanidade na sua totalidade.

Em suma, todos se acham melhores ou piores que outros de tal modo que chegam a praticar estúpidas estranhas idolatrias fanáticas e fantasiosas entre si - ainda que seus livros mais sagrados e sábios condenem a idolatria humanos/humano e humanos/animal por se tratar de prática doentia e, portanto, danosa tanto aos idólatras quanto aos seus ídolos -, o que massageia ainda mais o ego dos ditos “ídolos”, fazendo-os acreditar serem verdadeiros reis ou deuses “imortais”, isto é, que estão acima até mesmo das leis naturais e que por isso tudo podem.

Podem pisar, maltratar, exigir, mandar, esbravejar, humilhar, comer o que quiser (sem dar a mínima para a fome dolorida do seu vizinho “favelado”), beber as bebidas mais “nobres” e caras (ele bebe por prazer e o vizinho “pobre” porque é alcoólatra), pagar vinte mil reais por uma roupa que custou menos de cem para ser feita (enquanto vira o rosto para não ter que olhar os esfarrapados que encontra pelo caminho), fumar e cheirar o que lhes “der na telha” e por aí vai (qualquer semelhança não é mera coincidência)¹.

Basta uma leve contrariedade para que estes se tornem perfeitas bestas-feras, partindo para a agressão verbal ou física contra todos aqueles que julgar serem seus “inferiores”. Depois ficam sem entender por que lhes dói o estômago, a cabeça, as costas ou por que os médicos lhes diagnosticaram sistema endócrino todo funhanhado desequilibrado, gastrites, gripes, renites entre outros “ites”, úlceras e até alguns tipos de doenças graves (qualquer semelhança não é...)².

 A miopia sobre as conseqüências dessa prática é tão grave que não conseguem percebê-las mesmo quando este ou aquele “ídolo” mais “elevado” (por conta dos seus “méritos adquiridos” devido à profissão, arte ou título) sucumbe mediante a enorme pressão psicológica exercida na sua mente frágil para a manutenção do vício denominado “status” ou “sede de poder”.

Os fãs náticos por sua vez sofrem, choram, se descabelam martirizam, entram em depressão, adoecem (alguns até morrem) e passam a comprar tudo o que é quinquilharia supérflua que represente tal “ídolo” morto para ficar como uma “eterna” âncora psíquica recordação. É aí que entra o poder da Publicidade, se utilizando do enorme sofrimento gerado pela tragédia humana para proporcionar altíssimos lucros aos seus já bilionários clientes (as indústrias têxtil, gráfica, fonográfica e a poderosíssima cinematográfica que o digam). Já falamos sobre isso, não é?

Mas, o que leva as pessoas a serem fãs náticas? O que isso tem a ver com egoísmo e/ou egocentrismo?

(Vamos deixar isso para um próximo capítulo, ok? Vou ali e já volto! ```Plim´´´ ```plim´´´ eh eh eh eh) Blognovela é a... deixa pra lá. Fui!

2 comentários:

  1. "todos os seres humanos são tão idênticos a ponto de terem em comum a estranha mania de se acharem diferentes uns dos outros" Sacada genial! Acho que foi o Paulo Francis que disse que definir o óbvio é tarefa de gênios! Tá aí uma
    definição genial!

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  2. Nossa, Máyda! Sou tão leso que só agora descobri que é por aqui que devo responder. kkkkkkkkk Mas fica valendo a postagem acima, ta bem? Bjs

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