Conhecido há cerca de uma década, perigo de problemas de coração devido à AR é pouco propagado |
De: Diário de Pernambuco
Marina Mercante
Uma doença sem cura, de danos irreversíveis, que limita ou até cessa a
funcionalidade de partes do corpo, tornando extremamente difícil
executar tarefas simples, como pegar um copo de água ou escrever. As
causas da artrite reumatoide (AR) — inflamação degenerativa das
articulações — ainda são desconhecidas, mas se sabe que, quanto mais
cedo diagnosticá-la, maiores as chances de controlar seu avanço.
A
descoberta precoce também ajuda no combate às comorbidades, como os
eventos cardiovasculares, que incluem o infarto do miocárdio, o acidente
vascular cerebral (AVC) e a angina.
Embora conhecido há cerca de uma
década, o perigo de sofrer problemas no coração devido à AR é bem menos
propagado que em casos de diabetes, pressão alta e colesterol
descontrolado. “Essa relação não é tão difundida quanto deveria ser. Os
pacientes precisam ser bem orientados e acompanhados por um
cardiologista”, alerta o reumatologista do Hospital de Base do Distrito
Federal (HBDF) Luís Piva Júnior.
Números comprovam essa necessidade: as doenças cardíacas são a principal causa de morte (30% a 50%) em pessoas com artrite reumatoide. “O monitoramento cardiovascular já está sendo integrado ao tratamento regular dessa patologia”, expôs o reumatologista alemão Klaus Krüger, durante um workshop sobre doenças reumáticas em Berlim, na Alemanha, por ocasião do Eular — Congresso Europeu de Reumatologia —, ocorrido no mês passado. Krüger enfatizou que os médicos devem cuidar dos pacientes de AR como um todo, de forma holística, e encorajá-los a mudar estilos de vida, especialmente largar o fumo. “Somos bem-sucedidos quando nossos pacientes não têm de pensar na doença o tempo inteiro.”
Números comprovam essa necessidade: as doenças cardíacas são a principal causa de morte (30% a 50%) em pessoas com artrite reumatoide. “O monitoramento cardiovascular já está sendo integrado ao tratamento regular dessa patologia”, expôs o reumatologista alemão Klaus Krüger, durante um workshop sobre doenças reumáticas em Berlim, na Alemanha, por ocasião do Eular — Congresso Europeu de Reumatologia —, ocorrido no mês passado. Krüger enfatizou que os médicos devem cuidar dos pacientes de AR como um todo, de forma holística, e encorajá-los a mudar estilos de vida, especialmente largar o fumo. “Somos bem-sucedidos quando nossos pacientes não têm de pensar na doença o tempo inteiro.”
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