fonte imagem: professor Granjeiro (facebook) |
A Polícia Federal desenvolveu um programa que compara as provas em concursos públicos e com a análise dos dados obtidos conseguem descobrir se houve algum tipo de fraude, tal como desvios de gabaritos e as famosas "colas".
Com a ajuda desse programa, a PF prendeu 13 pessoas e afastou 62 servidores públicos com supostos envolvimentos em fraudes em concursos, diz a notícia do JN no G1. Ainda de acordo com o portal de notícias, "a suspeita surgiu num concurso da Polícia Federal, em 2009, mas a investigação descobriu fraudes também nas provas da Receitar Federal, da Agência Nacional de Aviação Civil, da Agência Brasileira de Inteligência e da Ordem dos Advogados do Brasil. Em 2010, durante buscas no Rio de Janeiro e em São Paulo, foram encontrados cadernos de testes e gabaritos de provas da PF e da Ordem dos Advogados do Brasil."
Nas provas da OAB, o programa detectou que 152 candidatos deram respostas idênticas. "A probabilidade de acontecer aquilo na prática, sem fraude, era o
mesmo que a pessoa ganhar nove vezes seguidas na mega sena", afirmou o
delegado da PF Victor Ferreira ao Jornal Nacional.
Posteriormente, foi descoberto que em São Paulo um dos malotes com as provas que ficaram sob a guarda da Polícia Rodoviária Federal foi aberto por dois policiais da guarnição e que estes tiraram fotos e as venderam para a quadrilha.
O programa ainda teve a capacidade de descobrir que em todo Brasil 1076 candidatos colaram de seus colegas. A análise para se descobrir isso foi relativamente simples: além das respostas serem iguais, eles estavam sentados lado a lado nas mesmas salas.
"É claro que vamos garantir o processo legal. Mas essas pessoas vão ter
que ser julgadas pelos seus atos e vamos certamente ser bastante
rigorosos nessa apuração", disse o presidente da OAB Ophir Cavalcante ao JN.
Os advogados que tiverem participado na fraude perderão o direito de exercer a profissão, diz a notícia.
Como informações do JN no G1
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