Mosquitos transgênicos se mostram eficazes no combate à dengue na Bahia


O laboratorio da empresa Moscamed, em parceria com a USP, teve a iniciativa
de dispersar o mosquito transgênico com o objetivo de acabarcom a epidemia
da doença. FOTO: CELSO JUNIOR/AE (fonte: rotabiotecanimal)

Desde julho de 2011 que cientistas estão soltando mosquitos machos geneticamente modificados em dois bairros de Juazeiro, Bahia, para avaliar se a sua utilização como controlador biológico no combate ao Aedes aegypti - transmissor da dengue - é satisfatória.


A transgenia, ou modificação nos genes desses mosquitos, foi feita de modo que no momento da cópula o macho transmita um gene à fêmea que a torna praticamente estéril, ou seja, dos ovos depositados por ela as larvas já nascem mortas, causando assim a diminuição de infestações por meio de aniquilação genética. Essa técnica foi já foi comprovada por cientistas ingleses.

Cabe salientar que mosquitos machos do Aedes não causam qualquer problema para a população pois são as fêmeas que picam as pessoas, visto elas se alimentarem de sangue exatamente para que os ovos desenvolvam normalmente.
Segundo os pesquisadores brasileiros, o resultado até agora foi muito animador. “Através desse monitoramento que a gente faz com armadilhas, verificamos que teve essa redução de 75% da população”, disse Danilo Carvalho, coordenador do projeto.

Para dar maior apoio ao projeto, neste sábado (7) foi inaugurado  na Bahia um novo laboratório com capacidade para produzir 4 milhões de mosquitos transgênicos por semana.

“A unidade funcionará em Juazeiro, na sede da empresa pública Moscamed, especializada na produção de insetos transgênicos para controle biológico de pragas”, diz o artigo do Jangadeiro online.

A “fábrica de mosquitos”, laboratório com maior capacidade de produção mundial do mosquito da dengue estéril, foi financiada pelo Governo do estado da Bahia com o apoio do Ministério da Saúde e custou R$ 1,7 milhão

Depois do ótimo resultado nos dois bairros de Juazeiro com a soltura de 4 milhões de mosquitos transgênicos no meio urbano, o laboratório realizará novas solturas em Jacobina, cidade baiana com 80 mil habitantes.

Com informações do G1, Terra e Jangadeiro online.

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