Fóssil de bebê dinossauro confirma que eram recobertos por plumagens

fonte: El País

Berlin, 02 de julho (Reuters) - Os bebês de dinossauros não tinham escamas recobrindo a pele, mas, como muitos pássaros, eram cobertos por uma macia plumagem, disse o palenteólogo alemão Oliver Rauhut, curador da Coleção Estatal da Baviera. 

"Devemos abandonar a imagem tradicional dos répteis gigantes. Eles eram muito mais suaves", disse Rauhut, e explicou que os répteis não tinham penas para voar, mas para se protegerem das adversidades e do frio.

Além disso, salientou que esta descoberta confirma a teoria de que os répteis gigantes não tiveram sangue frio, mas, de alguma forma, o tinham quente como as aves e os mamíferos atuais.

Os cientistas alemães basearam suas pesquisas sobre a análise dos restos de um bebê dinossauro de 150 milhões de anos de idade encontrado em uma pedreira na cidade de Kelheim, no sul do estado germânico da Baviera.

Trata-se de um espécime carnívoro com cerca de 70 cm de tamanho, aparentado com o temido Tyrannosaurus Rex, com 98% do seu corpo conservado e que, sob luz ultravioleta, são reconhecidos os restos de pele e penas.

"Agora sabemos com certeza que os animais jovens tinham plumas", disse Rauhut, e, portanto, não se pode excluir que também os adultos como o Tyrannosaurus Rex eram como "de pelúcia".

As plumas "são provavelmente um protetor térmico", acrescentou o peleontólogo, para quem uma plumagem só fazia sentido se os dinossauros "tivessem de alguma forma a capacidade de regular a temperatura do seu corpo."

O novo dinossauro tem o nome científico de "Sciurumimus albersdoeferi" e uma vez adulto se calcula que alcançava um comprimento de "seis metros ou mais", explicou o palenteólogo alemão, que calcula que podiam chegar a pesar até uma tonelada.

Extraído e traduzido de: El País

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