EUA: FDA aprova medicamento Qsymia contra obesidade, o segundo desde 1999


Foto: divulgação/Vivus Pharmaceuticals Inc

AFP | Data: 17/07/2012

A Food and Drug Administration (FDA) deu luz verde terça-feira (17) para a comercialização do medicamento contra obesidade Qsymia (anteriormente chamado Qnexa), do laboratório norte-americano Vivus, a segunda droga para excesso de peso que é autorizada desde 1999. 

Qsymia, “usado de forma responsável em combinação com um estilo de vida saudável que inclua uma dieta hipocalórica e exercícios, oferece uma outra opção para aqueles que tratam excesso de peso crônico em americanos", disse Janet Woodcock, diretora do Centro de Avaliação e Pesquisa de Drogas do FDA. 

A instituição já havia decidido em 27 de junho autorizar o Belviq (lorcaserin), do laboratório Arena Pharmaceuticals, que se tornou o primeiro tratamento aprovado contra a obesidade pelo organismo em 13 anos. Esta droga permite uma perda de peso de 3% a 3,7% em média. 

Por sua parte, Qsymia foi aprovado para uso em pessoas obesas com um índice de massa corporal (IMC) de 30 ou mais, ou pessoas que estão acima do peso e ter pelo menos uma condição ligada a ela, como diabetes, colesterol alto e pressão arterial elevada. 

Em dois ensaios clínicos aleatórios, realizados em mais de 3.700 pacientes com sobrepeso ou obesos controlados durante um ano, as doses mais altas de medicação foram associados com a perda de peso entre 6,7% e 8,9% com relação aos que receberam pílulas de açúcar. 

"Todos os pacientes tiveram o estilo de vida alterado, que consistiu em uma dieta hipocalórica e atividade física regular", disse a FDA. 

O Qsymia contém pentarmina e topiramato, duas drogas que estão atualmente no mercado e são indicados para ajudar a reduzir o apetite e prevenir convulsões. 

A FDA advertiu que Qsymia "não deve ser usado durante a gravidez, pois pode causar danos fetais." Não recomendado em pessoas com glaucoma ou hipertiroidismo. Este medicamento pode acelerar o ritmo cardíaco, portanto as pessoas que têm problemas no coração devem evitá-lo. 

A FDA rejeitou um pedido anterior em 2010 para comercializar o Qsymia, devido ao risco de efeitos colaterais cardiovasculares e malformações fetais. 

No entanto, em 22 de Fevereiro, uma segunda comissão de especialistas independentes convocados pela FDA recomendou fortemente à agência federal, por 20 votos a dois, que autorizasse a comercialização do Qsymia. 

Estes especialistas atribuíram então sua decisão à análise final dos resultados dos ensaios clínicos, que mostraram que os benefícios deste medicamento para perder peso superam os riscos de efeitos secundários. 

"Tivemos mais informações para entender os benefícios da perda de peso em comparação com os riscos mais graves para os pacientes", explicou então o Dr. Abraham Thomas, presidente desse segundo grupo consultivo de especialistas, e membro do primeiro grupo. 

De acordo com os Centros Federais de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, por sua sigla em Inglês), mais de um terço dos adultos são obesos nos Estados Unidos. 

Extraído e traduzido de UNIVISION NOTICIAS

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