 |
| fonte imagem: Diário Digital |
A cada dia a Ciência nos surpreende com suas descobertas. O que num dia faz mal, noutro faz um bem danado. Dessa vez é que quanto mais se aumenta o consumo de café, menores são os riscos de se contrair o carcinoma basocelular, um tipo de câncer de pele.
Segundo Jiali Han, professor da Escola de Medicina e da Escola de Saúde Pública de Harvard, "o nosso estudo indica que quanto mais xícaras de café com
cafeína se consumir, menor é o risco de desenvolver câncer na pele". Mas ele diz que não recomenda "o aumento da ingestão de café apenas com base nestes dados", apesar de acrescentar que ""os resultados (do estudo) colocam o carcinoma basal numa lista de
doenças cujo risco é diminuído quando o consumo de café é aumentado".
A lista da qual se refere é devido as descobertas anteriores de que o café - mais precisamente a cafeína - também reduz os riscos com o diabetes tipo 2, o mal de Parkinson entre vários outros benefícios.
Segundo o artigo do médico ortopedista Dr. Fabio Revaglia, no site do IOS (Instituto Ortopedia e Saúde), instituto do qual é presidente, estudos apontam que são vários os benefícios que o café proporciona.
De acordo com o Dr. Fabio,
"Algumas linhas de pesquisa conduzidas por especialistas de diversos países têm revelado os efeitos positivos do café, entre eles: reduzir o colesterol, auxiliar no combate a doenças coronarianas, proporcionar efeitos antidepressivos, reduzir o risco do mal de Parkinson, proteger contra diabetes do tipo 2, desenvolver ação antioxidante (que atua contra o envelhecimento das células), e auxíliar em processos de emagrecimento e na prevenção de alguns tipos de câncer (cólon e reto). Há estudos recentes, inclusive, que indicam que substâncias presentes no café podem prevenir demências e mal de Alzheimer e que o consumo moderado e regular inibe o alcoolismo e a depressão." (Leia o artigo na íntegra)
Café e osteoporose
Com relação à crença popular de que ingerir cafeína pode acelerar processos de osteoporose, Revaglia diz que é uma idéia que "deve ser avaliada mediante algumas considerações" e acrescenta que "a cafeína não tem o poder de interferir na absorção de cálcio, que é
controlado por uma série de hormônios e vitamina (vitamina D), ou seja,
a cada 1.200 mg ingeridas ao dia, apenas 300 mg são absorvidos". Ainda segundo ele, estudos apontam uma pequena relação com o consumo de doses elevadas de cafeína (superiores a cinco xícaras diárias), mas isso no caso de risco de fratura do quadril.
Assim como o professor Jiali Han, o Dr. Fabio também alerta que, apesar dos benefícios proporcionados pelo café, não se deve exagerar no seu consumo. Diz ele que "no momento, colocado na balança, o impacto positivo do café parece
superar os eventuais impactos negativos, o que nos anima a continuar
saboreando a tradicional bebida. Mas, sempre, com moderação!"
Fontes:
Nenhum comentário:
Postar um comentário