MP determina o retorno das sacolinhas plásticas em São Paulo

fonte imagem: Veja

Em pleno período em que acontece a Rio+20, Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, o Ministério Público de São Paulo resolveu suspender o acordo que acabou com a distribuição de sacolinhas plásticas nos estabelecimentos comerciais paulistas, fato que tinha recebido plena aprovação dos ambientalistas. 


Segundo notícia da Veja, o argumento dos que moveram a ação para derrubar o acordo - Plastivida, Instituto de Defesa do Consumidor (Idecon) e SOS Consumidor - é que "os estabelecimentos comerciais que deixarem de distribuir as sacolas gratuitamente correm o risco de serem acionados pelos órgãos de defesa do consumidor, mediante denúncia. Para a Plastivida, 'o Conselho Superior do MP entendeu que existe um descompasso muito grande e que o ônus da não distribuição das sacolas plásticas está recaindo apenas sobre os consumidores', afirmou Jorge Kaimoti Pinto, advogado da entidade".

Leia mais sobre a suspensão em outra matéria da  Veja


Para entender o porque dos ecologistas tanto pretenderem acabar com as sacolinhas plásticas,  leia o artigo do HowStuffWorks

Fotos para quem tem estômago forte (as aves não tiveram): HowStuffWorks

Para relembrar um dos piores desastres ecológicos causados pelo descarte de plásticos no meio ambiente, assista o vídeo abaixo sobre o Lixão do Pacífico:



Sobre o aumento dessa ilha de lixo no Pacífico nos últimos 40 anos, leia no G1.

Ainda que alguém possa dizer que é incoerente proibir as sacolinhas porque o plástico já faz parte da maioria das embalagens dos produtos encontrados em supermercados e outros comércios, eu, particularmente, sou contra a distribuição.

Afinal, todo e qualquer esforço para diminuir a produção de resíduos sólidos, principalmente de plásticos, é dever de todos nós.

Um comentário:

  1. Fiquei exultante com a iniciativa de São Paulo quando probio o uso das sacolas plásticas, mas também fiquei aflita quando vi que o processo todo esta indo numa velocidade que podia-se notar que quem pagaria a conta seria o consumidor. Não deu outra. Por mais que a decisão da MP represente um retrocesso, ele cumpriu seu papel: proteger e defender o interesse dos cidadãos.

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