Guerra contra a dengue: uso de mosquitos geneticamente modificados

Aedes Aegypti                       Aedes Albopictus
Achei interessante a notícia sobre o uso de mosquitos geneticamente modificados para exterminar o Aedes Aegypti, vetor do vírus da dengue. Não que tenha sido uma novidade pra mim e sim porque há bem mais de dez anos (não lembro a data) escrevi para um jornal local apontando sobre a possibilidade da utilização de raças híbridas com este mesmo objetivo, baseado numa experiência feita em 1967 pelo professor Hannes Laven, então diretor do Instituto de Genética da Johannes Guttenberg University, Mainz, Alemanha Ocidental, na qual ele eliminou a infestação de mosquitos de uma aldeia da Birmânia chamada Okpo apenas utilizando uma raça mestiça de mosquitos machos criados em cativeiro.


Apesar de eu ter me informado sobre tal experiência no livro De Volta às Estrelas de onde vim de Erich Von Däniken, não científico, pesquisei e constatei a veracidade das informações (o senhor Google é uma mãe! rá rá rá).

Como não sou doutor e apenas formado em coisa nenhuma, obviamente que não dariam qualquer crédito aos meus escritos, tal como aconteceu. Aliás, foi muita pretensão da minha parte acreditar que alguém lesse e adotasse tal idéia. hehehe...

Se é que me serve de alento, a notícia em questão mostrou que a minha idéia não era tão absurda assim. O que me chateia um pouco é do mérito da descoberta não ser de cientistas brasileiros, mas paciência. O mais importante é que encontrem o mais rápido possível uma solução para o problema da dengue que pode a qualquer verão momento virar uma incontrolável pandemia.

Segue abaixo transcrição do trecho do livro de Von Däniken sobre a experiência de H. Laven:

"Em maio de 1969, o Professor Hannes Laven, diretor do Instituto de Genética da Universidade de Mogúncia, publicou um relatório segundo o qual, sem a aplicação de inseticidas - portanto, sem o uso daqueles produtos químicos com que, até agora, se eliminam insetos nocivos e suas larvas - podem-se eliminar milhares de insetos, nocivos ao homem, aos animais e às plantas, por serem transmissores de doenças. O valor prático de suas pesquisas já havia sido demonstrado por Laven em 1967, numa aldeia infestada por mosquitos, chamada Okpo, na Birmânia: dentro de poucos meses Okpo estava livre dessa praga. 

Durante anos, Laven havia realizado experiências nos laboratórios de Mogúncia. Verificou, então, existir, entre os mosquitos de várias procedências, uma natural inadaptabilidade de uns para com os outros. Os mosquitos do Norte da Alemanha mostravam-se inclinados a acasalar-se com espécimes próprios da Suábia, mas seus descendentes, gerados apesar de todas as diferenças e peculiaridades existentes, não tinham condições de vida. Se os mosquitos de diversas zonas da Alemanha não se conjugam para uma procriação capaz de sobreviver, mosquitos oriundos de continentes diferentes seriam, em proporção muito mais acentuada, reprodutores de descendentes incapazes para a sobrevivência - foi a conclusão a que se chegou em Mogúncia. Assim, passou-se a criar uma raça de mestiços, com mosquitos da Califórnia e da França. Os machos desta raça miscigenada, criados em Mogúncia, ao serem postos em liberdade, na aldeia de Okpo, mostraram-se bastante amorosos, fazendo eficiente concorrência aos mosquitos machos da Birmânia. Mas dos ovos postos pelas fêmeas fecundadas por eles não saíam novos mosquitinhos. O número dos cromossomos das diferentes raças de mosquitos não combinavam - verificou-se uma aniquilação genética. A vantagem desta aniquilação genética é fácil de compreender: elimina-se o perigo potencial que está ligado ao emprego de inseticidas, em relação às plantas e aos alimentos.

Baseado nos mais recentes conhecimentos sobre Genética, o Professor Laven continua com suas pesquisas: ele submete os machos de mosquitos aos raio X, com aproximadamente 4.000 r. Esta dose ainda não causa danos orgânicos aos animais, mas no líquido do sêmen a corrente de cromossomos entre os genes é interrompida. A disposição dos cromossomos fica perturbada e os genes sofrem trocas. Desenvolve-se uma seqüência não programada que, embora ainda possibilite a procriação, resulta numa prole reduzida e ineficiente. De algumas gerações de mosquitos assim tratadas, que têm passado para diante o desejado 'handicap', Laven disse: 'Contra a semi-esterilidade não há remédio, pois é hereditária'." (p.80 - 81 do ebook)

Como diria Von Däniken, será que eu estava errado? rá rá rá


2 comentários:

  1. Olá amigo!!


    Obrigada por nos manter
    sempre informados.

    Sucesso sempre**

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  2. Oi, Vanessa! Eu que agradeço pelo carinho, amiga linda! Beijos...

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