Para viver melhor

Foto: cherrytreez


As seis palavras mais importantes:
- Admito que o erro foi meu.

As cinco palavras mais importantes:
- Você fez um bom trabalho.

As quatro palavras mais importantes:
- Qual a sua opinião?

As três palavras mais importantes:
-  Faça o favor.

As duas palavras mais importantes:
- Muito obrigado!

A palavra menos importante:
- Eu

(Autor desconhecido)



Receitinha básica para uma vida mais saudável

1 - Não ouvir coisas ruins

Ouvir coisas ruins nos distancia dos bons pensamentos e bons pensamentos são demais importantes para o nosso bem-estar mental e físico. As pessoas que gostam de ouvir os problemas alheios com o intuito de ajudar precisam antes descobrir se não são verdadeiras "esponjas", isto é, aqueles que absorvem o "baixo-astral" dos outros a ponto fazer declinar o próprio humor. Existe um ditado que diz "ninguém pode dar o que não tem" e eu complemento dizendo que "quem dá o que não tem fica em dívida consigo mesmo". Quem é assim, além de não conseguir ajudar, ainda fica com a alma dolorida. Se não estou enganado, esse é um dos motivos que faz com que seja vedado aos psicólogos tratar seus entes mais próximos, porque poderiam se envolver emotivamente e complicar o tratamento.

Então como agir caso alguém aparecer para reclamar das suas dores? Se você tiver a característica acima, o melhor é inverter rapidamente o assunto. Fale de coisas boas, sobre a beleza da vida e sobre os milhões de pessoas que estão em piores condições e que gostariam de estar no lugar dela, mesmo com todos os "problemas" que diz ter. Sorria e faça sorrir.

Caso você não se considere uma "esponja", pode até ouvir, porém procure avaliar rapidamente a gravidade do "problema". A maioria de nós costuma se fazer de vítima fazer tempestade em copo d'água e acabamos nos se comportando como os maiores "sofredores" do mundo. Se a rápida análise apontar para isso, vale a sugestão do "sorria e faça sorrir". Se for grave e não puder ajudar diretamente, ouça, mas não se deixe envolver emotivamente. O apenas "ouvir" por si só já é uma ótima ajuda. 

Se achar que pode ajudar sem que isso te cause qualquer prejuízo no presente ou no futuro, ajude. Isso faz um bem danado para a própria alma. Entretanto, qualquer suspeita de arrependimento futuro pela ajuda a ser despendida ou se esperar algum retorno por parte da pessoa, ainda que seja apenas um simples "obrigado", melhor arrumar uma desculpa qualquer e deixar quieto. Não existe nada mais corrosivo para alma do que o sentimento de "ingratidão". Aliás, eis aí uma palavra que deveria ser riscada do dicionário.

"Que a mão esquerda não veja o que faz a direita", além de ser um profundo ensinamento moral de amor incondicional que nos foi deixado pelo Cristo, assim como o "perdoar setenta vezes sete vezes", também é maravilhosa receita de saúde psíquica. Ao levar em conta as somatizações que os desequilíbrios emocionais acarretam, percebemos o quanto estes ensinamentos são importantes para o nosso bem-estar físico-mental.

Outra recomendação é com relação às notícias sobre crimes e congêneres. Elas fazem parecer que o mundo está virado do avesso, que é o final dos tempos e blá-blá-blá e isso acaba afetando negativamente os nossos pensamentos mesmo que não percebamos. Difícil aquele que, ao se deparar com uma notícia dessas, não lance um pensamento de revolta ou até mesmo de ódio mortal "contra" o criminoso. Além de não ajudar a solucionar o dito crime ou seja lá o que for, o ódio lançado acaba prejudicando a nós mesmos e a quem está próximo.

Ademais o mundo não está do avesso de forma nenhuma. Se avaliarmos como ele estava há cem anos perceberemos o quanto evoluímos. Uma guerra matava milhões e todos achavam isso "normal". Hoje, se durante uma guerra alguém errar o alvo de um míssil e este matar meia dúzia de civis, o mundo inteiro grita "assassinos!". Estamos até aprendendo a cuidar da natureza, coisa que antes ninguém dava o menor valor.

Quanto à quantidade de crimes que são mostrados nos noticiários, veremos que a proporção é infinitamente menor que os ocorridos no passado, pois a população atual é muito maior. Como o ser humano tem um "que" de sadismo e masoquismo, esse tipo de notícia consegue altos índices de audiência e as emissoras não medem esforços para que seus jornalistas  cubram o máximo de ocorrências isoladas, algumas distantes centenas de quilometros umas das outras, as quais, após editadas, são mostradas simultaneamente. A impressão que dá é que um alto percentual da população planetária tem instinto homicida, o que não é verdade. Quantos não são os que têm medo até de sair de casa por causa disso?

Evite ao máximo esse tipo de notícia para não sofrer desnecessariamente.


2 - Não pensar coisas ruins

Como vimos, quem ouve coisas ruins, pensa coisas ruins, mas tem aqueles que criam seus próprios "fantasmas" interiores. Caso tenha pensamentos deprimentes de qualquer natureza, procure mudá-los. Pense em coisas boas. A tua vida está repleta delas. Exemplo? Só o fato de estar lendo já demonstra que tem o principal: vida! Caso tenha dificuldade, o melhor meio de elevar o pensamento é conversar silenciosamente com Deus. Lembre-se: todo pensamento positivo é uma prece, isto é, uma conversa com o Mais Alto. Conclua daí o que vem a ser o pensamento negativo.


3 - Não falar coisas ruins

Quem pensa coisas ruins costuma falar sobre elas e acaba prejudicando não somente a si, mas também aos seus interlocutores (normalmente parentes e amigos mais próximos), o que cria aquele clima de ambiente "carregado", principalmente nos lares. Em outras palavras, a pessoa se torna um "burado negro", pois suga a energia boa dos que estão ao redor, o que faz declinar o humor de todos. Aí já sabe o que acontece: a vida vira um verdadeiro "fardo".


4 - Não fazer coisas ruins

Já dissemos em outro post que para toda ação existirá uma reação de igual ou maior  proporção. Na maioria das vezes tal reação nos atinge quando nem lembramos mais da ação executada e, pior, com o dobro da intensidade. Depois ouvimos coisas do tipo "sempre fui bonzinho, não mereço isso", "Deus não existe" ou "a minha vida é uma droga". Sabe aquele ditado "quem planta vento colhe tempestade"? É a mais pura verdade.

Resumindo tudo, assim como para se ter boa colheita é preciso plantar coisas boas, adubar e regar com coisas boas e tirar as folhas ou galhos ruins, também o é para colher as coisas boas da vida.

Pense nisso!

3 comentários:

  1. Sem dúvida a alegria, o bom humor, o não envolver-se em demasia em problemas alheios - o que não deve excluir solidariedade - só fazem bem. Mas discordo em parte de que o mundo há cem anos era pior. Note que eu disse "em parte". Tanto que o tempo há cem anos foi chamado " A Belle Époque!" Hoje, como você emsmo escreveu, ricos ainda se safam, e cadeias sobram ainda em pleno século XXI para ladrões de galinhas. E quantas guerras ocorreram nos últimos dez anos? Eo que nos deixou perplexos: o caso da criança que tentou assassinato e se matou, numa imitação de um outro gesto semelhante bem recente, que por sua vez foi certamente inspirado em exemplos vindos de outro país onde isso já era frequente e onde o culto à guerra e à violência fazem parte da visão de mundo da maioria de seus cidadãos? Crianças hoje convivem com violência na TV, no dia a dia, no mundo virtual, onde jogos cada vez mais violentos são acessíveis a qualquer idade.
    Pelos comentários do caso, vai sobrar para a escola, e já dizem "especialistas" que o modelo atual da escola deve ser revisto. Ora, a escola não é uma ilha dentro de um mundo inocente. A família igualmente vai lavar as mãos, sendo que uma criança bem ajustada familiarmente jamais chegaria a isto, mesmo que fosse vitima de bulliyng ( naõ sei se é assim que se e screve). Veja porém: até um termo em nossa língua não temos para definir um problema que sempre existiu, mas que não levava ninguém atirar ou mesmo agredir professores e até diretores. Não que sejam também perfeitos, mas perdeu-se o que eu chamaria a noção do sagrado: o respeito a pais, a professores e até à igreja. Desta forma, o grande desafio que se impõe ao mundo é agora saber administrar o que surgiu de novo em termos de recursos tecnológicos, de comportamento, hoje definido quase que exclusivamente pela mídia.
    Mas seu texto faz um bem imenso ao lembrar que devemos nos manter serenos, não perder a cabeça, muito menos a esperança. E quem tem esperança não tem como deixar de estar bem consigo mesmo.

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  2. Concordo com vc, Máyda, mas também em parte. O caso citado do garoto também foi um ato isolado. Não quero com isso dizer que o mundo está uma maravilha, mas sim que a coisa não está tão feia quanto a mídia pinta.

    Quando escrevi o "O caos aparente (...)" foi também com relação aos problemas sociais. Neste caso, o "caos", ou "fundo do poço", nos leva ao debate, aos questionamentos sobre os valores até então adotados pela sociedade e disso disso tudo surgem valores mais elevados que são aplicados paulatinamente.

    Neste último post citei o ambientalismo que antes não existia e agora cresce exponencialmente para exemplificar como a evolução moral acontece. Foi preciso que a destruição da natureza começasse a afetar o "escopo da criação" (sic!) para que começassemos a tomar outras atitudes. Sempre foi assim na História da humanidade e continuará sendo.

    Sim, tivemos guerras nos últimos dez anos, mas se somarmos o número de vítimas dessas todas, não chegam nem a 10% daquelas de cem anos atrás. O nosso trânsito mata muito mais em um único ano, não é vero? Note também que das guerras do passado surgiram novos valores. As nações antes inimigas acabaram descobrindo que vale muito mais a pena a união do que o conflito, tal como aconteceu com a União Europeia.

    O que acontece atualmente na nossa sociedade não é consequência apenas da falta de atitude dos políticos e da família. É fruto também da recente aplicação de um "novo" valor do qual não estavamos acostumados, que é a chamada liberdade. Por ser "novo", acabamos nos perdendo e nos lambuzando, tal qual uma criança quando experimenta um doce gostoso. A criança aprende que o excesso é nocivo pelas dores que o a ingestão de muito doce ocasiona.

    Assim também o é com a sociedade e essa tal liberdade.Estamos sentindo as dores que o excesso dela nos causa e tenho certeza que isso levará a questionamentos que aprimorarão o seu "uso".

    Se misturarmos ácido com algum produto alcalino a reação será um verdadeiro "caos". A migração de partículas faz a coisas esquentar, soltar uma fumaça fétida, porém depois de um tempo se estabiliza, não é?

    Enfim, se na natureza tudo tende a um reequilíbrio, não vejo como possa ser diferente com o ser humano, daí o meu otimismo.

    Sim, ainda que com todos estes desarranjos sociais, nós hoje somos melhores que outrora. Perfeitos? Como diria uma música do RC, "não somos perfeitos... ...ainda." rs

    Beijos no coração, amiga linda!

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  3. "É fruto também da recente aplicação de um "novo" valor do qual não estavamos acostumados, que é a chamada liberdade. Por ser "novo", acabamos nos perdendo e nos lambuzando, tal qual uma criança quando experimenta um doce gostoso. A criança aprende que o excesso é nocivo pelas dores que o a ingestão de muito doce ocasiona."
    Adorei isso! Para mim, um argumento de ouro contra os que clamam por volta de tempos autoritários como se a democracia fosse intrinsecamente ruim.
    A verdadeira prática da liberdade é coisa que se aprende com o tempo, e não é porque um fruto demora para amadurecer que se derrubar a árvore. Correto, mais uma vez o seu ponto de vista.

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